Prefeitura de Montezuma tenta comprar 18 litros de bebida alcóolica por habitante e é barrada pelo TCE-MG

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O Balneário de Montezuma é uma espécie de clube de diversão, com piscinas aquecidas e toboáguas. Foto: Prefeitura de Montezuma Dezoito litros por habitante. Essa foi a quantidade de bebidas alcóolicas que a prefeitura de Montezuma, no Norte do estado, tentou licitar em um processo de compra pública, suspenso pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) nesta quinta-feira (17). O valor total da contratação, que também previa a aquisição de outros tipos de bebidas, era de R$ 8,1 milhões O montante é superior à receita anual prevista pela Empresa Municipal de Turismo de Montezuma (Emutum), responsável pelo edital, que estimava 79 itens líquidos, sendo 43 deles com álcool. O objetivo da compra, conforme descrito no documento, era a “manutenção de atividades comerciais e turísticas do Balneário do Município de Montezuma”. O balneário funciona como um clube de diversão e lazer, com piscinas de águas quentes e toboáguas. Somente em itens alcoólicos, o certame descrevia o gasto de R$ 4,3 m...

Monte Azul: 'Operação 171' termina com quatro presos



Quatro integrantes de um grupo criminoso foram presos nesta terça-feira (12/4) por aplicarem vários golpes contra instituições financeiras e lojas de eletrodomésticos, bem como cidadãos de Monte Azul e cidades vizinhas, na Região Norte de Minas.

Com os suspeitos foram encontrados e apreendidos diversos veículos, documentos, aparelhos eletrônicos e demais objetos necessários para a apuração dos fatos. Ainda foram recuperados bens de algumas das vítimas.

O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Civil cumpriram 7 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão como parte da "Operação 171" com o objetivo de combater os crimes de estelionato, falsidade ideológica entre outras fraudes. As investigações estão em andamento há mais de um ano.

De acordo com o Ministério Público, os investigados se aproveitavam da inocência e pouca instrução das vítimas para obter seus documentos e realizar as fraudes. Além disso, foi apurado, até o momento, que também se valiam de escritório de contabilidade para dar aparência de legalidade às condutas criminosas.

As vítimas descobriam os golpes quando eram surpreendidas por cobranças de dívidas que nunca contraíram, por vezes em valores elevados. A análise do conjunto das seguidas ocorrências registradas chamou a atenção dos órgãos competentes. A partir daí, estabeleceu-se uma ação coordenada entre as instituições durante as investigações.

Segundo o promotor de Justiça de Monte Azul, Flávio Barreto Feres, "os autores atuavam confiando na impunidade da sua conduta, fazendo pouco-caso das vítimas quando estas os confrontavam. Além disso, ostentavam abertamente veículos e joias potencialmente adquiridos das atividades criminosas", disse.

Os criminosos foram encaminhados para o sistema prisional. Ainda de acordo com o MPMG, as investigações continuam.

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