Favenorte e Santo Agostinho com baixa pontuação nos indicadores do Ministério da Educação

As faculdades norte-mineiras Santo Agostinho, de Montes Claros; e Favenorte, de Mato Verde; tiveram baixa pontuação no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado no fim do ano passado pelo Ministério da Educação, com base nos dados letivos de 2017 e não podem construir novos campi, nem abrir cursos ou aumentar o número de vagas e ainda correm risco de redução da quantidade de vagas ou suspender os processos seletivos, depois de serem vistoriadas do MEC. 

A Faculdade Santo Agostinho, de Montes Claros, anunciou que foram iniciados novos projetos acadêmicos para a melhoria dos índices e conceitos, visando uma avaliação integral, tendo em vista a unificação das instituições. Os resultados do IGC foram divulgados no final do ano passado e 278 faculdades apresentaram baixo índice. As duas faculdades do Norte de Minas ficaram com nota 2. A Santo Agostinho teve o IGC de 1,8317, a Favenorte ficou com 1.8430, com nota 2. A nota varia de 1 a 5. Instituições com IGC 4 e 5 são consideradas excelentes e aquelas que não chegam a ter IGC faixa 3 não atingem os níveis satisfatórios exigidos pelo MEC. 

As universidades, faculdades e centros universitários com IGC menor do que 3 não podem expandir, ou seja, não podem construir novos campi, nem abrir cursos ou aumentar o número de vagas. Os cursos autorizados podem sofrer redução de vagas ou ter processos seletivos suspensos, após vistoria de especialistas. Divulgado anualmente, o IGC leva em conta três aspectos: as notas da graduação e da pós-graduação e distribuição dos alunos. 

A nota da graduação é a média do indicador de qualidade dos cursos de graduação da instituição, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) dos últimos três anos, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos considerados. A nota da pós-graduação (quando oferecida a modalidade strictu sensu) é calculada a partir da média dos conceitos da avaliação CAPES dos programas de pós-graduação stricto sensu na última avaliação também trienal e ponderada pelo número de matrículas nos programas. 

Também entra no cálculo do IGC, a distribuição de estudantes entre cursos de graduação, pós-graduação, quando há programas stricto sensu. Os dados do CPC divulgados pelo MEC são da edição 217 e referem-se aos cursos Ciências Exatas. Licenciaturas e áreas afins, como Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Engenharia Química, Pedagogia, Geografia, Sistema de Informação, entre outros. 

Para entrar no cálculo, a instituição precisa ter pelo menos um curso com estudantes concluintes inscritos no Enade no triênio de referência. Também é necessário que tenha sido possível calcular o CPC do curso. Como o IGC considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e também os CPC dos dois anos anteriores, sua divulgação refere-se sempre a um período de três anos. Dessa forma o IGC desta lista compreende a análise de todas as áreas avaliadas previstas no Ciclo Avaliativo do Enade de 2015, 2016 e 2017. Com isso, 278 instituições de um total de 2.066 universidades, faculdades e centros universitários, públicos e privados não atingiram a nota exigida pelo MEC. 

A Faculdade Santo Agostinho informou que o Índice Geral de Cursos é uma avaliação feita a cada três anos, conforme áreas de conhecimento estabelecidas pelo MEC. “A FASA sempre prezou pela qualidade do ensino, pelo corpo docente formado, exclusivamente por mestres e doutores, além de uma estrutura física adequada e moderna para o ambiente acadêmico em todas as unidades: Montes Claros, Sete Lagoas e na Bahia, em Vitória da Conquista e Itabuna. Ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem a FASA dispõe de metodologias ativas que proporcionam melhor formação acadêmica e profissional do aluno. 

Ainda em 2018 foram iniciados novos projetos acadêmicos para a melhoria dos índices e conceitos, visando uma avaliação integral, tendo em vista a unificação das mantidas (FACISA, FADISA, FACET e FS), que não mais existem. Hoje, todas as áreas fazem parte de uma só instituição a FASA”, divulgou.



Fonte: Girleno Alencar, Gazeta Norte Mineira

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