AMAMS se reúne com Entidades para traçar estratégias para renegociar dívidas rurais
O que preocupa as lideranças do Norte de Minas é que pela nova legislação publicada pelo Governo Federal, foi prorrogada até 31 de dezembro de 2018 a renegociação das dívidas rurais feitas no Banco do Nordeste contraídas até 2011, mas deixou de fora as dívidas de 2012 a 2016. Além disso, deixou de fora os financiamentos realizados pelo Banco do Brasil. Também as dívidas junto as Cooperativas de Crédito ficaram excluídas. O especialista em crédito rural, Luiz Guilherme Câmara fez ampla exposição dos aspectos positivos e negativos da prorrogação feita pelo Governo Federal e sugeriu uma imediata reação.
O presidente da AMAMS, José Reis, prefeito de Bonito de Minas, frisou que como membro do Conselho Deliberativo da Sudene tomará providencias para pressionar o Governo a corrigir as falhas apresentadas na prorrogação das dividas, pois se o homem do campo ficar sem condições de continuar sua atuação, isso causará impacto financeiro e social nos municípios, agravando ainda mais o quadro vivido na região por causa da estiagem.
O presidente da Sociedade Rural, José Luiz Veloso Maia apontou que a renegociação realizada até o último dia 31 de dezembro permitiu que o Banco do Nordeste recuperasse R$ 7 bilhões, de recursos que basicamente estavam perdidos. Ele salientou a relevância da AMAMS em articular a união do Norte de Minas em defesa desses temas, pois isso fortalece o pleito. O presidente do Sindicato Rural, Ricardo Quadros Laughton observou que a Federação da Agricultura de Minas Gerais tem acompanhado a situação dessa lei e tem assento na Confederação Nacional da Agricultura para cobrar a mudança.
Ascom | AMAMS
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