AMAMS PROPÕE CRIAÇÃO DE PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECA EM ENCONTRO COM TÉCNICOS DO SUAS
O presidente da AMAMS, José Reis Nogueira Barros, salientou em seu discurso que o cenário atual de sete anos seguidos de seca exige que sejam tomadas medidas imediatas, pois com o agravamento do quadro, cresce a vulnerabilidade social e toda demanda recai sobre as Prefeituras. Ele entende que o Governo poderia criar um projeto em homenagem ao bocaiuvense Betinho, o Herberh de Souza, para instituir uma política pública social da seca. Betinho é o coordenador do projeto Brasil sem Fome.
Na abertura do evento de capacitação dos municípios para a Conferência de Assistência Social, José Reis lembrou que a assistência social vem realizando vários projetos e programas para atender as pessoas em vulnerabilidade social. A sua queixa é que esse ponto tão sensível sofre com a falta de recursos, pois a saúde tem 15% em lei e a educação 25%, enquanto a assistência social não tem nenhum valor fixado nos orçamentos e com isso, o sistema deixa de ser alimentado adequadamente para atender as carências sociais.
A sua expectativa é que o Ministério do Desenvolvimento Social libere dentro de alguns dias os novos indicadores sociais e que o Norte de Minas apresente crescimento de até 40% em relação aos últimos dados. Além disso, que haja impacto no repasse dos recursos para os vários projetos sociais que são executados pelos municípios. José Reis lembra que a área mineira da Sudene sofre duplamente com a metamorfose de ser sudeste e nordeste, pois fica sem a assistência do Poder Público como precisaria. Citou o caso da seca, onde as barragens precisam ser construídas, pois tem de dar um jeito de segurar as águas das chuvas.
Ascom | AMAMS
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