Mais fraco que sopa de hospital: Administração Isaildon nem começou e já decepciona


Hoje, oficialmente, inicia o 3º mês que o novo prefeito de Janaúba, Carlos Isaildon Mendes, começou a administrar a terra abandonada pelo japonês Yuji Yamada. Com jeito de homem sério e apadrinhado pelo ex-prefeito Ivonei Abade, Isaildon superou todas as expectativas e levou a eleição disputada por mais seis candidatos. A esperança de ter Janaúba como destaque regional voltou aos corações gorutubanos, que veem em Isaildon um novo começo para a cidade.

Mas nem tudo são flores. Com um começo já conturbado, parece que a força de quem investiu na campanha falou mais alto, companheiros que ajudaram e vestiram a camisa da disputa eleitoral se viram jogados de lado e gente que nem sequer esteve na campanha aparece coroado com cargos de alto escalão. E qual a justificativa? A mais simples de todas: Competência. Porém tudo isso fica em cheque quando a dança das cadeiras acontece em menos de 30 dias. Os recordes estão sendo quebrados, mas recordes ruins. Infelizmente o horizonte não parece promissor.

O prefeito pede paciência. Mas como pedir calma para uma população massacrada e humilhada durante 4 anos. E o chefe do executivo insisti em dizer que a dívida é grande, ela gira em torno de 22 milhões. Desculpa? Pode até ser, quando comparamos com São João da Ponte com seus 25 mil habitantes e sua monstruosa conta de 60 milhões. Podemos comparar também com Januária, que tem praticamente a mesma população de Janaúba e hoje contabiliza um rombo de 130 milhões. E aí nos perguntamos quem pagará tudo isso? Como sempre eu e você, contribuintes escravos do estado brasileiro. Resumindo então, o prefeito de Janaúba o montes-clarense, Carlos Isaildon não poderá usar da desculpa das dívidas, já que é uma realidade de praticamente todos os municípios brasileiros. E mais, já diz o ditado: “Quem casa com a viúva tem que assumir os filhos”. O momento é de esforço e dedicação, para que de fato a superação aconteça nesta próspera cidade.

Janaúba não pode suportar mais a pratica do nepotismo “legal”, mas que é imoral, e o apadrinhamento e facilitações para as empresas “parceiras”. E honestidade não pode ser vista como dádiva divina, e sim uma simples e corriqueira obrigação de todo cidadão. Mas infelizmente até essa dádiva está extinta e não sabemos quando a veremos.



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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