Norte-mineiro estava em avião que caiu com o time da Chapecoense

Anderson nasceu em Pirapora e estava na
lista de passageiros do avião que leva o Chapecoense

(G1) Um norte-mineiro, de Pirapora, estava entre os passageiros que viajavam no avião que levava o time da Chapecoense e sofreu um acidente aéreo na Colômbia na madrugada desta terça-feira (29). Anderson Martins, o Boião, era preparador de goleiros do time desde 2008 e tinha 46 anos. Segundo autoridades colombianas, há 75 mortos e seis sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e nove tripulantes.

O Chapecoense viajava para disputar a partida de ida da final da Copa Sul-Americana, na quarta-feira, quando o avião caiu em uma área rural montanhosa nos arredores da cidade colombiana de Medellín.

“Ele estava no melhor momento da carreira. Trocamos camisas dos nosso times recentemente, ele me disse que iria fazer a viagem, e que quando voltasse postaria uma foto usando a camisa do Pirapora nas redes sociais”, fala Luiz Pereira, amigo de Anderson e dono do Pirapora Esporte Clube.

Luiz conta que os dois jogaram futebol juntos quando Anderson ainda era armador e não estava no futebol profissional. “Fazia um tempo que ele não vinha para Pirapora, mas havia me dito que queria nos fazer uma visita no fim do ano. A notícia da queda do avião foi recebida com muita tristeza, fica um vazio enorme. Para dizer a verdade, a ficha ainda não caiu”, fala.

Os jogadores da equipe de Santa Catarina são:

- Goleiros: Danilo e Follmann;

- Laterais: Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo;

- Zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto;

- Volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco;

- Meias: Cleber Santana e Arthur Maia;

- Atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

O acidente
O voo que transportava a equipe da Chapecoense partiu na noite de segunda-feira de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín. Segundo a imprensa local, a aeronave perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.

O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre as cidades de Ceja e La Unión.

O diretor da Aeronáutica Civil, Alfredo Bocanegra, explicou à Rádio Nacional da Colômbia que, embora chovesse e houvesse neblina na região, o aeroporto Rionegro estava operando normalmente. Segundo ele, aparentemente foram falhas elétricas que causaram o acidente. O piloto relatou problemas à torre de controle do aeroporto de Santa Cruz, na Bolívia.

Mais cedo, a imprensa colombiana chegou a cogitar como causa a falta de combustível, mas também informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair.

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