Número de explosões de caixas eletrônicos assustam o Norte de MG

Equipamento do aeroporto de Montes Claros ainda está interditado
(G1) O número de ocorrências de arrombamentos de caixas eletrônicos desperta a atenção dos órgãos de segurança de Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), somente no primeiro trimestre deste ano foram registrados 45 casos em todo o estado. Em 2015, foram 173 ocorrências.

De acordo com a polícia, desde o ano passado, 17 ocorrências foram registradas somente no Norte de Minas. Em Montes Claros, a Polícia Civil investiga dois casos recentes. O primeiro foi o arrombamento de um equipamento instalado em uma loja de celulares, no Bairro Major Prates, em junho. Já no mês de julho, o alvo foi um caixa eletrônico no aeroporto da cidade.

“Na ocorrência do Major Prates nós já temos seis indivíduos identificados que estão foragidos com mandado de prisão preventiva decretada. Em relação ao caixa eletrônico do aeroporto, a PC troca informações com agências de inteligências de outras instituições para identificar estes autores, mas não podemos afirmar inicialmente se são da mesma quadrilha. Mas, a polícia tem trabalhado com rapidez para identificar e prender estes autores”, explica o delegado Bruno Resende.

Outra ocorrência investigada na cidade é a apreensão de 200 bananas de dinamites em uma casa no Bairro Jaraguá. A Polícia Militar recebeu uma denúncia sobre tráfico de drogas em uma residência do bairro e encontrou os explosivos, na noite da quarta-feira (20). De acordo com o delegado Bruno Resende, ainda não é possível ligar a apreensão aos dois casos registrados recentemente na cidade, mas ele afirma “que certamente os explosivos seriam usados para praticar algum crime na região”.

Diante do número de ocorrências de explosões de caixas eletrônicos, o Exército afirma ter aumentado as fiscalizações nas empresas que trabalham ou estocam este tipo de material na cidade. “Para que a empresa trabalhe com explosivos é necessário que ela consiga um certificado de registro com o Exército. Para isso são exigidos vários documentos, inclusive a qualificação do funcionário que irá manusear os explosivos. A empresa deve também registrar em vídeo todo o processo de manipulação, desde a estocagem à detonação destes explosivos”, explica o capitão Ailon Filho.

O capitão afirmou ainda que as empresas que trabalham com explosivos na cidade são vistoriadas periodicamente. Em caso de alguma infração, elas podem ser penalizadas até mesmo com a interdição.

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