A POLÍTICA E AS PROMESSAS


(Por Alex Otaviano Gatinho) Ano eleitoral é sempre a mesma coisa, independente da cidade. Prometer faz parte das propostas eleitorais dos candidatos, mas como avaliar quais promessas são viáveis à execução e quais são apenas formas de encantar o eleitor?

Não é novidade que o povo está cansado de ouvir promessas. Porém, é de suma importância que nós, eleitores, tenhamos a mínima noção do que está sendo proposto e do que realmente é permitido a um candidato realizar, afinal só poderemos cobrar aquilo que é possível ser feito.

“Trocando em miúdos”, durante as campanhas, inúmeros candidatos prometem que irão fazer coisas, que se cada um deles conhecesse um pouco das suas futuras atribuições, existiria a possibilidade de não iludir os eleitores com promessas impossíveis de cumprir. Entretanto, essas atribuições são tema para um outro texto.

Desde 2010, é obrigatoriedade dos candidatos aos cargos do executivo apresentar programas de governo no ato do registro de suas candidaturas na Justiça Eleitoral.

Entre as promessas mais comuns estão à redução dos impostos, talvez porque o peso da carga tributária sempre foi – e ainda é – uma das principais reclamações dos brasileiros; melhorias na saúde, que é precária tanto pela falta de profissionais quanto pelas condições estruturais dos hospitais; melhorias no trânsito, superfaturado pela quantidade de veículos inversamente proporcional ao número de vias; e a garantia da segurança publica de qualidade, que dispensa comentários.

E quando questionamos o porquê os políticos brasileiros não cumprem suas promessas de campanha, a resposta é simples: por mais boa vontade que os eleitos tenham, prometem coisas impossíveis de cumprir, ou seja, é inviável, prometer aquilo que não podem acontecer num curto espaço de tempo, por exemplo, a construção de 10 hospitais públicos em 4 anos.

Para finalizar, temos que ter consciência de que a política partidária não deve ser uma ponte para conseguir emprego e nem de interesses pessoais. Os políticos são representantes do povo – nossos representantes – e devem trabalhar em prol destes. Não podemos pactuar com a falta de bom senso e o despreparo evidente de muitos candidatos. Que prevaleça o bom senso.

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