Jaíba vive uma correção política generalizada


(Júnior Oliveira-Big Júnior) O processo teve início em janeiro 2016, depois que o Ministério Público identificou pagamento de propina para compra de votos para cassar um Prefeito em 2013. A partir disso, foi decidido conferir as contas e contratos relativos aos gastos com prestações de serviços da câmara de vereadores. Mas antes mesmo das investigações, servidores públicos já suspeitavam das irregularidades mediante o ocorrido. No tocante da documentação, foi observado contratação de advogados, para defender a câmara, subtendendo que ao bem da verdade, seria para defender os vereadores já acusados pelo MP (Ministério Público), são sete dos 13 legisladores. Segundo as investigações, a Câmara, tendo três advogados como servidores no último mês (publicação no dia 21/05/16) teria sido contratado de forma totalmente irregular, escritório de advocacia a peso de ouro na cidade de Belo Horizonte. Serão aproximadamente R$ 60.000,00 em honorários, pelo que consta. O MP-MG, já tem todos os dados dessa possível fraude, na qual se contrata advogado por meio da inexibilidade (sem licitação), mas sem respeitar os critérios desse tipo de contratação. A contratação de assessoria jurídica "individual""COLETIVA", por exemplo, chamou a atenção do Ministério Público, uma vez que este é um serviço já prestado pela câmara. A instauração do Inquérito visa apurar desvios de verbas, que, para os promotores, políticos da Câmara como membros da mesa diretora e demais vereadores, já são alvo de ilicitude com reconhecimento e decisões judiciais. Além desse grave fato, também consta das denúncias vários atos de improbidade e desvio de recursos como: utilização de veículos da câmara , recebimento de diárias em pleno recesso parlamentar, alto gasto de combustível também no recesso parlamentar, e vários outros desmandos.

DELAÇÃO PREMIADA

Alguns vereadores , ainda não divulgado (segredo de justiça) foram alvo de citações de seus nomes nas delações premiadas do empresário Toninho, e do prefeito Enoch Campos, prefeito preso em dezembro de 2015. Nessas delações da Operação RAÇÃO DE PAPAGAIO, o executivo afirmou para os promotores, que fez pagamentos de propina a vereadores da Câmara. Os pagamentos tinham por objetivo garantir a fidelidade dos mesmos, dinheiro oriundo de obras do município, teria dito o delator. Informações dão conta, que a justiça poderá ser invocada, caso os investigadores constatem parcialmente os atos praticados neste contexto. De maneira, que o município ainda continua fazendo sua correção política, um parâmetro do que acontece na capital Federal. Diversos políticos sendo alvo de investigação e intervenções judiciais, com prisões, afastamentos,delações, punições, e um controle direcional da gestão pública.

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