Ruy Muniz: Estatuto original derruba tese do cleptomaníaco da Prefeitura

Se ainda existisse o DOPS, este cidadão
 - que parece um cleptomaníaco -
seria preso novamente
(Por Luis Carlos Gusmão) Caiu por terra o argumento da Prefeitura de Montes Claros para justificar a transferência da Associação de Promoção e Ação Social (Apas) para a Associação Mantenedora de Estabelecimentos Escolares, Promoção e Ação Social (Amas-Brasil). Apareceu ontem à tarde o estatuto original de criação da Apas, onde determina que ela poderá atuar apenas no município de Montes Claros. A Apas nunca poderia usar o seu CNPJ em outras cidades, como foi realizado pela Soebras/Funorte.
A Prefeitura de Montes Claros argumentou, depois da denúncia, que a mudança na Apas para a Amas foi para acatar recomendação do Ministério Público, que determinou as mudanças na presidência do órgão, no endereço da entidade e que deveria sair do prédio da Prefeitura, e no estatuto, com ampliação para que a entidade pudesse receber recursos da União, do Estado, do Município e de outras fontes. Depois disso, foi reformulado o estatuto.
O vereador Antônio Silveira, um dos autores da denúncia do esquema montado pelo prefeito Ruy Muniz, afirma que ele se apega a um detalhe para camuflar o ato criminoso que praticou, pois na época o Ministério Público expediu a recomendação diante da articulação para transformar a Apas em uma administração paralela. Porém ele provoca o prefeito a mostrar onde o Ministério Público mandou transferir a Apas para a Soebras/Funorte e ainda como o grupo explica a origem dos R$ 8 milhões para comprar os equipamentos do Hospital das Clínicas da Soebras/Funorte.
Na denúncia formulada terça-feira passada, os vereadores da oposição comunicaram que acionar o Ministério Público Federal e Polícia Federal para investigar a informação de que o CNPJ das Apas foi utilizado para compra de equipamentos hospitalares na Alemanha. O caso somente foi descoberto depois que a Receita Federal achou estranho a tentativa de entrada do equipamento em solo brasileiro, mas sem identificar a origem do dinheiro usado na compra. A partir daí, observou-se que o CNPJ estava em nome da Amas-Brasil, mas na verdade pertencia a Apas, uma instituição voluntária sempre presidida pela esposa do prefeito de Montes Claros.
O estatuto original de criação da Apas determina que
ela poderá atuar apenas no município de Montes Claros

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