Janaúba: Voto não tem preço, tem conseqüência

Vivemos em um país onde infelizmente vence quem tem mais. Mais prestígios, dinheiro, e influencia. Em uma nação onde o certo tem se tornado errado e o errado tem se tornado certo. As evidências são tão claras e indiscutíveis que a população se encontra em um nível de descrença total, especialmente quando o assunto é política. E é esse assunto tema da nossa matéria que iremos nos dedicar para uma breve reflexão, em um país onde ser político é sinônimo de ladrão, tem se tornado cada vez mais difícil falar de renovação na política. Mas o que os cidadãos de bem não podem perder são as esperanças, já que é esse sentimento que move um povo, e proporciona ânimo para seguir em frente, mesmo diante de tantos fatos escandalosos no cenário nacional e regional da política.

O que é Política
Política é a ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público. Resumindo a definição da política na sua originalidade é nada mais que a arte de servir. Infelizmente o que se vê é o contrário, os servidores do povo (os políticos) tem se servido da mesma, e o povo se tornou um simples serviçal da corja de políticos, que parece ser a maioria.

Janaúba e a política
Nas últimas eleições para prefeito na cidade de Janaúba a impressão que a população teve, foi que mais uma vez o poder econômico “falou alto e grosso”. A prova é tamanha, que aqueles que votaram no atual prefeito não têm sequer coragem de cobrar e exigir melhorias em um governo que se caracteriza pelo seu “desgoverno”. Sem poder de mando ou audácia para exercê-lo, o prefeito Yuji Yamada é refém ou cúmplice da desastrosa administração que já batizaram de “a pior de todos os tempos”. Com dois grupos políticos instalados na prefeitura de Janaúba, Yamada vê sua formula que impulsionou sua vitória, se tornar a sentença da sua morte política. Podemos afirmar que o desastre está cada vez mais claro, o que dizer de um gestor que fica inerte diante de:

• Livros queimados e nenhuma providência foi tomada por parte do executivo

• A “farra das diárias”
• Atraso de pagamento de funcionários
• Atraso no repasse a PREVIJAN
• Obras paradas e inacabadas
• Recursos sendo devolvidos

Assim ainda há quem diga que está tudo bem. A pergunta que fica é: Bem para quem? Como dizem os íntimos do prefeito Yamada: O senhor Yuji é um homem humilde, simples e honesto, ele é bom! Aqui não estamos questionando os pré-requisitos que por obrigação qualquer homem público teria que ter, o que se tem cobrado constantemente é atitude e resultados concretos, já que a população não suporta mais tantas promessas e falácias.



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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