No Norte de MG, 4 cidades estão em alerta para dengue e chikungunya

(G1) Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que três cidades do Norte de Minas Gerais são consideradas em situação de alerta quanto à infestação do Aedes aegypti, que transmite a dengue e a febre chikungunya. A classificação é feita com base nos dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). Em Várzea da Palma e Bocaiuva os resultados foram de 1,2% e em Francisco Sá foi de 1,7%.
Apesar de Montes Claros não aparecer na lista, a Prefeitura já divulgou o LIRAa de 1,7%, que também coloca o município na mesma categoria dos outros três em situação de alerta.
As informações para o resultado do LIRAa foram coletadas em outubro, índices abaixo de 1% são considerados satisfatórios, até 3,9% configuram situação de alerta e acima disso, situação de risco. No Sudeste, apenas Governador Valadares, em Minas Gerais, apresenta risco de uma epidemia de dengue, com percentual de 5,3.
Ainda no Norte de Minas, oito municípios tiveram índice satisfatório, Jaíba e Taiobeiras 0%, Januária 0,1%, Bonito de Minas e Porteirinha 0,2%, Janaúba e Salinas 0,4% e Espinosa 0,6%. Três Marias, na região Central, teve LIRAa de 0,4% e Unaí, no Noroeste de Minas, de 0,7%.

Chikungunya  e dengue em MG
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, em 2013 foram confirmados aproximadamente 368 mil casos de dengue, com 117 óbitos. Em 2014, são 46.125 casos confirmados de dengue e 46 óbitos. Já em relação à chikungunya, Minas Gerais tem de 39 casos notificados, 28 descartados, nove em investigação e dois confirmados, um em Matozinhos e outro em Coronel Fabriciano.
Sintomas
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.
Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o chikungunya é único. Uma vez que a pessoa é infectada e se recupera, ela se torna imune à doença. Quem já pegou dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao chikungunya: apesar dos sintomas parecidos e da forma de transmissão similar, tratam-se de vírus diferentes.

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