Minerva tem lucro de R$69,1 milhões no 1T, exportações dominam
A Minerva Foods registrou um lucro líquido de R$69,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, 13 vezes maior que o lucro da empresa no mesmo período um ano atrás, impulsionada pelo ganho de 22% no volume exportado devido à queda na produção de carne bovina em mercados importantes como os Estados Unidos e Europa, anunciou a empresa na quinta-feira à noite (7).
Durante os primeiros três meses deste ano, a receita líquida da Minerva totalizou R$1,4 bilhão, um aumento de 17% ante o primeiro trimestre de 2013, e em linha com os R$ 1,44 bilhão em receita no último trimestre de 2013.
O primeiro trimestre foi difícil para a indústria de proteína animal do Brasil. Após fortes vendas em janeiro, a seca atingiu o país inteiro em fevereiro e março e levou a uma redução significante na oferta de gado, disse Fernando Galletti de Queiroz, diretor presidente da Minerva, em uma mensagem com o relatório trimestral.
A Minerva utilizou sua diversidade geográfica de unidades no Brasil e na América do Sul, e adquiriu mais gado no primeiro trimestre para garantir o abastecimento de suas plantas de abate. A empresa também elevou as exportações para gerar mais capital de giro, notou Queiroz.
A receita bruta consolidada do mercado externo no trimestre foi R$ 1,01 bilhão, um aumento de 19% ano-a-ano, e no mercado domestico atingiu R$ 469,7 milhoes, crescimento de 11% ante o 1T de 2013. A Minerva fechou o periodo com uma participação de mercado de 17% das exportações de carne bovina do Brasil, 8% do Uruguai (ou 14% com o inclusão eventual do Carrasco), e 17% do Paraguai.
Com o retorno de chuvas ao Brasil em abril, a Minerva espera que a oferta de gado volte ao normal em maio e junho, o que poderia forçar os preços para baixo. A empresa espera que o confinamento de gado cresça este ano, com base em projeções de melhor rentabilidade, o que deve reduzir a volatilidade dos preços do gado no período de entressafra de julho a novembro.
Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) chegou a R$136,3 milhões, 35,8% acima do valor no primeiro trimestre do ano passado, mas abaixo dos R$153,3 milhões no quarto trimestre de 2013. A margem EBITDA da empresa atingiu 9,7%, expansão de 140 pontos básicos em relação à margem do 1T de 2013.
A companhia avançou no primeiro trimestre em frentes importantes do seu atual plano de crescimento, adquirindo uma planta de abate e desossa na cidade de Janaúba (MG) e um frigorífico no bairro de Carrasco, na cidade de Montevideo, no Uruguai.
Com a conclusão destas duas aquisições e as plantas da BRF, uma aquisição ainda sob análise do CADE, a Minerva elevará sua capacidade produtiva em aproximadamente 40%, passando de 11.480 cabeças por dia para 15.880 cabeças por dia, informou a companhia.
Investimentos em imobilizado totalizaram R$ 83,6 milhões no trimestre, com R$ 30 milhões destinados à manutenção das operações, R$ 42 milhões referentes ao pagamento integral da planta de Janaúba e cerca de R$ 12 milhões destinados à expansão das operações, especialmente da Minerva Fine Foods, explicou a companhia. As operações na planta de Janaúba devem iniciar a partir do segundo semestre deste ano.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
Durante os primeiros três meses deste ano, a receita líquida da Minerva totalizou R$1,4 bilhão, um aumento de 17% ante o primeiro trimestre de 2013, e em linha com os R$ 1,44 bilhão em receita no último trimestre de 2013.
O primeiro trimestre foi difícil para a indústria de proteína animal do Brasil. Após fortes vendas em janeiro, a seca atingiu o país inteiro em fevereiro e março e levou a uma redução significante na oferta de gado, disse Fernando Galletti de Queiroz, diretor presidente da Minerva, em uma mensagem com o relatório trimestral.
A Minerva utilizou sua diversidade geográfica de unidades no Brasil e na América do Sul, e adquiriu mais gado no primeiro trimestre para garantir o abastecimento de suas plantas de abate. A empresa também elevou as exportações para gerar mais capital de giro, notou Queiroz.
A receita bruta consolidada do mercado externo no trimestre foi R$ 1,01 bilhão, um aumento de 19% ano-a-ano, e no mercado domestico atingiu R$ 469,7 milhoes, crescimento de 11% ante o 1T de 2013. A Minerva fechou o periodo com uma participação de mercado de 17% das exportações de carne bovina do Brasil, 8% do Uruguai (ou 14% com o inclusão eventual do Carrasco), e 17% do Paraguai.
Com o retorno de chuvas ao Brasil em abril, a Minerva espera que a oferta de gado volte ao normal em maio e junho, o que poderia forçar os preços para baixo. A empresa espera que o confinamento de gado cresça este ano, com base em projeções de melhor rentabilidade, o que deve reduzir a volatilidade dos preços do gado no período de entressafra de julho a novembro.
Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) chegou a R$136,3 milhões, 35,8% acima do valor no primeiro trimestre do ano passado, mas abaixo dos R$153,3 milhões no quarto trimestre de 2013. A margem EBITDA da empresa atingiu 9,7%, expansão de 140 pontos básicos em relação à margem do 1T de 2013.
A companhia avançou no primeiro trimestre em frentes importantes do seu atual plano de crescimento, adquirindo uma planta de abate e desossa na cidade de Janaúba (MG) e um frigorífico no bairro de Carrasco, na cidade de Montevideo, no Uruguai.
Com a conclusão destas duas aquisições e as plantas da BRF, uma aquisição ainda sob análise do CADE, a Minerva elevará sua capacidade produtiva em aproximadamente 40%, passando de 11.480 cabeças por dia para 15.880 cabeças por dia, informou a companhia.
Investimentos em imobilizado totalizaram R$ 83,6 milhões no trimestre, com R$ 30 milhões destinados à manutenção das operações, R$ 42 milhões referentes ao pagamento integral da planta de Janaúba e cerca de R$ 12 milhões destinados à expansão das operações, especialmente da Minerva Fine Foods, explicou a companhia. As operações na planta de Janaúba devem iniciar a partir do segundo semestre deste ano.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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