Ex-prefeito de Jaíba, preso durante a “Operação Agosto” da Polícia Federal, paga fiança e é solto

Ex-prefeito de Jaíba, preso durante a “Operação Agosto” da Polícia Federal, paga fiança e é solto
(O Tempo) O ex-prefeito de Jaíba, no Norte de Minas, Jimmy Diogo Silva, já está em liberdade. Ele foi preso nessa terça-feira (3), durante a “Operação Agosto” da Polícia Federal (PF), mas foi solto horas depois após pagar fiança. Segundo a corporação, Jimmy vai responder ao processo em liberdade. Ele e outros políticos da cidade são suspeitos de fraudar processos licitatórios destinados ao transporte escolar. Um vereador, o secretário de administração e o pregoeiro do município foram detidos para prestar depoimento e liberados.
De acordo com a Polícia Federal, Jimmy foi levado para a sede da Polícia Federal em Montes Claros, no Norte de Minas. Apesar de ser conduzido apenas para prestar esclarecimentos, ele chegou a ficar algumas horas preso. Segundo a PF, durante cumprindo de mandado de busca e apreensão eles encontraram uma arma na casa ex-prefeito. Além dos crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, ele também responderá inquérito por porte ilegal de arma. 
O esquema foi descoberto após denúncias de corrupção em duas licitações. Conforme as investigações, que duraram quatro meses, o dinheiro desviado pela quadrilha era imediatamente aplicado em bens, móveis e imóveis em nome outros empresários e “laranjas”. Com a descoberta do esquema, eles tentaram subornar vereadores, com ofertas que chegariam a milhares de reais, para que o prefeito de Jaíba não fosse cassado. 
A partir daí, a Polícia Federal identificou uma evolução patrimonial absurda do ex-prefeito de Jaíba, Sildete Rodrigues, que comandava a cidade em 2009. Ao assumir a prefeitura, o então prefeito declarou que não havia nenhum bem. Já em 2012 quando renunciou ao cargo, uma semana antes da eleição para beneficiar o prefeito deposto, Jimmy Diogo, o patrimônio dele chegava a pelo menos R$ 5 milhões. 
A Polícia Federal identificou, ainda, que um dos integrantes da quadrilha havia arquitetado um plano para executar um promotor de Justiça que atua na região. Ele ia receber R$ 5 mil pelo serviço. 


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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