Espinosa, está sem prefeito há 40 dias

Prefeito Lúcio Balieiro Gomes (DEM) é acusado de compra de votos nas eleições de 2012
Espinosa, a cidade natal da presidente do Tribunal SuperiorEleitoral, ministra Carmem Lúcia, está sem comando. O prefeito, Lúcio Balieiro Gomes (DEM), foi cassado em primeira instância em janeiro deste ano. Depois de recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), Gomes “desapareceu”.  
Vereadores afirmam que tem 40 dias que o prefeito não aparece na prefeitura. Com isso, o único hospital do município está fechado, a varrição de ruas e a coleta de lixo não estão sendo realizadas.  
Gomes foi o primeiro prefeito cassado no estado este ano, em janeiro, junto ao vice-prefeito Roberto Rodrigues Muniz (DEM). Ambos foram acusados de abuso de poder e uso indevido e abusivo dos meios de comunicação e compra de votos.  
Além da perda do mandato, a juíza eleitoral Gicélia Milene Santos determinou multa de R$ 65 mil para Gomes e a inelegibilidade por oito anos.  
A magistrada também determinou que o presidente da Câmara Municipal assumisse o cargo e fosse realizada nova eleição na cidade. O prefeito recorreu da decisão e permaneceu no cargo até que fosse julgado o recurso. Na última terça-feira, o juiz Maurício Soares, relator do processo no TRE, negou provimento aos recursos do prefeito e manteve a cassação. O juiz Carlos Alberto Simões pediu vistas e o julgamento foi adiado para a sessão de quinta-feira à noite.  
“Tem mais de quarenta dias que a cidade está abandonada. O único hospital da cidade, o Risoleta Neves, está fechado. As pessoas estão indo na cidade de Urandi, na Bahia para serem atendidas”, denuncia o vereador Gilberto Rocha (PMDB).  
Segundo o parlamentar, a coleta de lixo e a varrição das ruas também foram deixadas de lado.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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