Januária realiza I encontro com secretários municipais de educação

Em encontro realizado na Terça-Feira, (15) na SRE/Januária secretários de todas as dezenove secretarias municipais de todas as prefeituras que englobam a SRE/Januária estiveram reunidos no intuito de se nortearem ações que promovam a educação das redes municipais de ensino.
O Governo do Estado de Minas Gerais de maneira inovadora estabeleceu uma estratégia de desenvolvimento da Educação Básica que articula avaliação sistemática dos resultados e ações de natureza pedagógica. O que por sua por sua vez, vem assegurando seus bons resultados.
Um dos marcos dessa estratégia é a ampliação e o aperfeiçoamento do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (Simave) – do qual faz parte a avaliação do Programa de Avaliação da Alfabetização (PROALFA), aplicado na rede estadual e também em todas as redes municipais de ensino do estado. 
O Programa de Intervenção Pedagógica/ Alfabetização no Tempo Certo (PIP/ATC) surgiu com a seguinte meta: toda criança lendo e escrevendo até os oito anos de idade. A ideia pleiteada pela superintendência de ensino e reforçada pelo seu superintendente de ensino  Alberth Moção é expandir o PIP para as redes municipais de ensino, uma vez que os municípios são os maiores prestadores de serviço da educação pública, considerando os anos iniciais do Ensino Fundamental.
O PIP apresenta-se como uma estratégia de apoio à escola para assegurar o acompanhamento e a orientação do professor, em sala de aula, e do gestor, na administração escolar. O espírito de equipe é a base do Programa. Busca-se uma única meta: melhorar o desempenho do aluno, para garantir o sucesso de sua trajetória escolar.
Dentro desta perspectiva foi apresentado pela delegada quilombola/CONAE, Maria da Conceição Figueiredo as novas diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola na educação básica, as novas diretrizes. Publicada no diário oficial da união, Brasília em 21 de novembro de 2012 entrou em vigor na data de sua publicação. Entende-se por quilombos: grupos étnicos-raciais definidos por auto atribuição, com trajetória histórica própria, dotadas de relações territoriais especificas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com resistência á opressão histórica. Devendo ser ofertada por estabelecimentos de ensino localizadas em comunidades reconhecidas pelos órgãos públicos como quilombolas, rurais e urbanas, bem como por estabelecimentos de ensino próximos a essas comunidades e que recebem parte significativa dos estudantes oriundos dos territórios quilombolas.
A educação quilombola na educação básica organiza precipuamente o ensino ministrado nas instituições educacionais fundamentando-se, informando-se e alimentando-se:
- da memoria coletiva;
- das línguas reminiscentes;
- dos marcos civilizatórios;
- das praticas culturas;
- das tecnologias e formas de produção do trabalho;
-dos acervos e reportórios orais;
- dos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio cultural das comunidades quilombolas de todo o país;

Cabe á União, aos Estados, aos Municípios e aos sistemas de ensino zelar pela garantia do direito á educação escolar quilombola ás comunidades quilombolas rurais e urbanas, respeitando a historia, o território, a memoria, a ancestralidade e os conhecimentos tradicionais. Reza-se com essas parcerias o afinco na organização e administração do sistema de educação publica, aos novos secretários de educação a priori de que são os alicerces da educação os formadores de grandes homens.
Ditos Quilombolas: De onde tira que não brota, vira grota.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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